O oratório vem para ele com o simbolismo do cristianismo, mas ganha novo significado com os indígenas e caboclos da cidade que nasceu – Tracunhaém. Pertencia aos bisavôs que eram rezadeiros dos engenhos e fazedores de garrafadas para saúde também. O colecionador também possui um livro de receitas que o bisavô guardava com os segredos das ervas. Atualmente o objeto está no antigo quarto dele juntamente com as memórias do irmão que faleceu anos antes. O colecionador chama de quarto “congelado”, por lá constar memórias de um tempo e pessoas que se foram
Ficha técnica
Título: | Oratório de Jurema |
Autoria: | Desconhecida |
Colecionador: | Josiel – Jack Melo |
Procedência: | Desconhecido |
Atual localização: | Tracunhaém |
Ano de descoberta: | 1920 – 1930 |
Tipo de aquisição: | Herança |
Relação com o colecionador: | Após a morte da Bisavó – que tinha quase 93 anos, o oratório chegou para ele no ano de 2021, logo após o seu aniversário. A memória latente da bisavó que rezava para ele quando ficava inferno na infância, olhar para o oratório, para ele, é lembrar da casa de sua bisa e reviver a cena do mesmo na sala com um copo de água cheio, os santos e a fotografia do casal rezadeiro (a bisavó e o bisavô) |
Manipulação do objeto: | Guardado – conservado |
Material: | Madeira |
Categoria: | Objetos religiosos |
Dimensão: | 58 x 23 x 18 cm |
Estado de conservação: | Bom. |
Descrição: | Oratório de madeira, com porta com abertura para direita e uma cruz de madeira no topo. Dentro estão colocados santos e imagens católicas e da jurema, assim como a foto dos seus bisavôs |
Objetos associados: | Imagens e santos dentro do oratório e livros com as histórias e receitas da família |
Observações: | O oratório vem para ele com o simbolismo do cristianismo, mas ganha novo significado com os indígenas e caboclos da cidade que nasceu – Tracunhaém. Pertencia aos bisavôs que eram rezadeiros dos engenhos e fazedores de garrafadas para saúde também. O colecionador também possui um livro de receitas que o bisavô guardava com os segredos das ervas. Atualmente o objeto está no antigo quarto dele juntamente com as memórias do irmão que faleceu anos antes. O colecionador chama de quarto “congelado”, por lá constar memórias de um tempo e pessoas que se foram |